Entrevista Jornal do Parque: Família de Acolhimento

TEMOS A CERTEZA QUE ESTA EXPERIÊNCIA VAI SER FANTÁSTICA!

A família Figueiredo vai acolher em sua casa peregrinos que irão visitar Portugal e o nosso Parque das Nações para a Jornada Mundial da Juventude.
Fica a conversa com a família de seis que não pensou duas vezes sobre abrir as portas de casa a novas culturas. Se quiser seguir o mesmo caminho poderá fazê-lo através de:
www.paroquia-navegantes.org/jmj/

Vivemos tempos conturbados no que à espiritualidade diz respeito e este encontro pode ser um ponto de viragem na relação dos jovens com Jesus Cristo. Estar perto do Papa Francisco, um Papa que a todos toca pela sua simplicidade, amor ao próximo e abertura ao diálogo, será também um momento inesquecível.
Por fim, e numa altura em que vivemos uma guerra completamente injusta, acreditamos que a Jornada servirá também para promover a paz, a união e a fraternidade entre os povos e as nações de todo o mundo.

A nossa filha mais velha, Mariana, foi das maiores entusiastas na decisão de recebermos peregrinos em nossa casa. Ofereceu-se logo para ceder o seu quarto e está a viver este momento com grande expetativa.

Falem-nos um pouco sobre vocês.
Somos a Família Figueiredo: Paulo 44 anos, Joana 40 anos e quatro filhos: Mariana 12 anos, Luísa e Teresa (gémeas de 9 anos) e o Pedro de 1 ano. Comprámos casa no Parque das Nações em 2006, mas só dois anos depois viemos morar para cá. Foi a melhor decisão que tomámos. Gostamos muito de viver no Parque das Nações pois é o bairro ideal para uma família jovem com filhos pequenos. Frequentamos a Paróquia desde o início (ainda somos do tempo que a missa era celebrada na loja onde hoje é o Kids Club). O facto de pertencermos à Paróquia desde o princípio permite-nos ter muitos vizinhos que se tornaram amigos e que aumenta o gosto de vivermos neste Bairro. Como a família aumentou, tivemos de mudar de casa e, como gostamos muito de aqui morar, fizemos um grande esforço para cá continuar a viver. O Parque das Nações é, decididamente, o nosso bairro!

Como e porquê surgiu a ideia de fazerem parte das famílias de acolhimento?
Como cristãos que somos, sentimos desde o início a vontade de fazermos parte deste grande acontecimento que é a Jornada Mundial da Juventude. Cedo percebemos que todos nós somos precisos para acolher os milhares de jovens que nos vão visitar. Nas celebrações, o Padre Paulo Franco foi alertando para a necessidade das famílias cristãs responderem presentemente e, dessa forma, acabou por ser uma decisão muito fácil de tomar. Como nos disse o Papa Francisco na sua mensagem às famílias, “abrir as portas de casa para acolher jovens peregrinos pode parecer um incómodo, mas na realidade, fazêmo-lo não só para servir, mas também para nos abrirmos a outras culturas, a outro modo de ver a vida”.

De que forma vão preparar esse acolhimento. O que vai mudar nas vossas vidas?
Estamos a viver esta Jornada com grande entusiasmo e aguardamos com expectativa a semana em que vamos receber peregrinos em nossa casa. Ao contrário do que muitos imaginam, não precisamos de muita coisa para receber jovens em casa. Basta um pouco de espaço, uma casa de banho e oferecer o pequeno-almoço, o que faremos com todo o gosto. Iremos adaptar as nossas vidas à Jornada Mundial da Juventude e será certamente uma experiência inesquecível e bastante enriquecedora.

Como estão a reagir os vossos filhos?
A nossa filha mais velha, Mariana, foi das maiores entusiastas na decisão de recebermos peregrinos em nossa casa. Ofereceu-se logo para ceder o seu quarto e está a viver este momento com grande expetativa. Inclusive, foi ela que preencheu o formulário de inscrição.
Pensamos que o facto de ser acólita, escuteira e de ter uma catequista muito influente na sua vida são as razões para estar a viver este acontecimento com tão grande entusiasmo.

Sabem antecipadamente quem vão acolher? Ou só na altura?
Não sabemos antecipadamente quem vamos acolher nem estamos muito preocupados com isso. No formulário de inscrição não colocámos qualquer restrição. Receberemos com todo o gosto e de braços abertos quem quer que nos calhe em sorte. Temos a certeza que esta experiência vai ser fantástica e que irá marcar bastante a nossa família, sobretudo os nossos filhos.

Como vão decorrer os vossos dias durante a semana do acolhimento?
O Paulo estará a trabalhar normalmente pois não pode tirar férias durante o mês de Agosto. No entanto, como Ministro Extraordinário da Comunhão, estará presente na Missa de Domingo presidida pelo Papa Francisco. A Joana irá tirar férias, não só para acompanhar a nossa filha mais velha que irá marcar presença na Jornada, mas também para auxiliar a Paróquia em tudo o que esta necessitar. No resto do tempo, estaremos disponíveis para ajudar em tudo o que for preciso.

Qual a importância e significado que este grande evento tem para voçês?
Por diversas razões nunca pudemos marcar presença numa Jornada Mundial da Juventude, um evento muito importante criado pelo Papa João Paulo II para aproximar os jovens da Igreja. Quando tivemos conhecimento que a mesma se iria realizar em Lisboa e tão perto de nós, sentimos que era uma oportunidade que não podíamos desperdiçar. Não só por nós, que já não somos assim tão jovens, mas também pelos nossos filhos que, com certeza, nunca mais esquecerão esta semana. Vivemos tempos conturbados no que à espiritualidade diz respeito e este encontro pode ser um ponto de viragem na relação dos jovens com Jesus Cristo. Estar perto do Papa Francisco, um Papa que a todos toca pela sua simplicidade, amor ao próximo e abertura ao diálogo, será também um momento inesquecível. Por fim, e numa altura em que vivemos uma guerra completamente injusta, acreditamos que a Jornada servirá também para promover a paz, a união a fraternidade entre os povos e as nações de todo o mundo.

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